A ModaLisboa celebra a 60ª edição com o tema CORE. De 9 a 12 de março, as coleções dos dersigners nacionais, de outono/inverno 2023, são exibidas na área de Inovação da Santa Casa da Misericórdia, em Lisboa, para apresentar as novas tendências. 

O tema CORE marca o retorno pós-pandémico ao núcleo de criatividade e construção. A sustentabilidade e upcycling são algumas preocupações que surgem nesta edição da ModaLisboa.  

No decorrer das Fast Talk são inseridas algumas noções, como a preferência por algodão orgânico certificado, o fairtrade — comércio justo —, o recurso a produtores portugueses, o valor do bordado manual e a moda de autor. A venda e a produção de peças autorais sustentáveis e criativas é um desafio, pois rentabilidade, sustentabilidade e diversidade são condições difíceis de interligar. 

“No núcleo, a construção. E nesta construção estão as pessoas, estas pessoas plurais, criativas, assertivas, generosas, imensas, notáveis e absolutamente indefiníveis. Nos nossos Designers, está a 60ª Lisboa Fashion Week.” 

A categoria Sangue Novo — Çal Pfungst, Darya Fesenko, Inês Barreto, Molly98 e Niuka Oliveira — e nomes como Arndes, Salsa Jeans, Filipe Augusto, Valentim Quaresma e Olga Noronha, marcam o grande início desta edição. Latex, brilhos, transparências e tons neutros, são fortes escolhas dos designers para o primeiro dia da Fashion Week.  

As tendências são reafirmadas nos dias seguintes. As transparências e tons neutros são comuns entre nomes como BEHÉN, os brilhos são uma opção por parte da Portuguese Soul, e os puffers, peças volumosas e blazers, retornam através de marcas como Gonçalo Peixoto e Buzina.  

No último dia, são apresentadas as coleções de João Magalhães, Duarte, Hibu, Carlos Gil, Nuno Gama, Nuno Baltazar, Dino Alves e Luís Borges — que dá grande ênfase à ganga —. A criatividade e inclusividade marcam o terceiro dia.  

Fotografias: Instagram ModaLisboa